Com a promulgação da Emenda Constitucional nº 132/2023 e a edição da recente Lei Complementar nº 214/2025, a Reforma Tributária brasileira inaugura um novo paradigma na relação entre Fisco e contribuinte. No artigo “A Análise de Dados como Ferramenta Estratégica para a Autorregularização Tributária”, Eduardo Ramos Loureiro — Gerente de Fiscalização de Aracruz/ES — analisa como a ciência de dados passa a ser elemento central em um modelo fiscal mais inteligente, proativo e cooperativo.
O artigo ressalta que, mais do que fiscalizar, o papel do Fisco será o de orientar em tempo real, reforçando os pilares da transparência, cooperação e justiça fiscal no contexto da Reforma.
A nova legislação consolida práticas como o cruzamento de dados e o monitoramento contínuo sem prejuízo à espontaneidade do contribuinte. Essa diretriz amplia a capacidade das administrações tributárias de orientar, prevenir e induzir à conformidade, em vez de agir exclusivamente de forma repressiva.
Ao transformar dados em conhecimento, as administrações tributárias podem emitir alertas preventivos, construir relatórios dinâmicos e promover o cumprimento voluntário das obrigações. “A inteligência fiscal se torna, nesse cenário, instrumento de cidadania”, defende Loureiro.
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